segunda-feira, 28 de setembro de 2009

A minha família

Hoje é mais um dia de muitos...

Junto com o luto deste fim-de-semana, a minha sobrinha Maria João fez no sábado dois aninhos.

A nossa coqueluche da família, com quem, eu e minha filha, passamos as férias em S.Martinho do Porto, juntamente com seus pais.

É idade do querer, de testar os pais, de descoberta das pequenas coisas vistas pelos seus olhos de cor quase pretos, de tão castanho escuros que são.

Descobrimos que não gosta que se cante os parabéns, pois temos por hábito apagar as luzes e ela não gosta. Cantamos a partir de agora com luzes acesas.

Não tem problemas em comer pois topa a quase tudo. É um regalo ve-la a comer. Já se vai fazendo entender, arranhando algumas palavras e quando sorri, tem sempre um ar maroto.

A minha mana Sameiro, fez no Domingo, 35 anos. Mais uma festa de aniversário em dois dias.

É a mais meiga de nós e também muito determinada. Foi a mana que veio com 3 meses da Alemanha, a quem ajudei muitas vezes a minha mãe nas tarefas de cuidados a esta bébé.

A família cresce, amadurece, outros envelhecem, tivemos a sorte de os meus cunhados facilmente de identificarem com a nossa maneira de ser e de estar, excepto o meu ex-marido, e revejo nesta familia aquela transmissão de testemunho herdado pelos meus avós paternos.

Tivemos a sorte de a minha mãe sempre achar que a família do meu pai era mais sensata e equilibrada e o que a movida eram sentimentos bem mais nobres, em que o dinheiro, embora importante, nunca foi a razão de existência e da procura da felicidade.

Será a idade, atropelos da memória?

Não é. Apenas o que sinto. A cada dia, que passa que as raízes ficaram bem profundas neste mundo só nosso. A minha família.

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