sábado, 19 de setembro de 2009

Em ciclos

A vida é feita de ciclos.

Ciclos de renovação, ciclos de interiorização, de recuos e avanços.

Algumas vezes pessoas e situações voltam, repetem-se como nos a lembrar a sua existência.

Sejam por tempos mais ou menos certos, seja por os ciclos de outros se cruzarem com os nossos é certo que algumas coisas tendem a repetir-se ou voltar para nós.

Serão os elos de ligação que nunca se rompem, ou apenas entram no espaço intemporal e, como cometa com os seus detritos, fazem novamente a sua passagem por nós.

Que a vida é um enigma, isso é uma verdade, uma certeza.

Dizem uns que não, porque não acreditam na sorte ou no destino, pois sentem-se senhores do mundo. Eles é que mandam.

Outros, que andam num cosmo feito de destinos definidos, mas que ninguém sabe qual é, mas que teimam em acreditar.

No fundo, a certeza e segurança de uns esbarram com a incerteza e insegurança de outros e isto é que torna a vida numa descoberta constante, de fortes e fracas correntes de ventos, pôr-de-sois, bonanças como para apaziguar aquilo que de menos bom nos acontece.

E á mistura, os sonhos que nos acompanham,(objectivos para outros), a dormir ou acordados, companheiros de esperança, de algo bem maior e melhor para aliviar as amarguras que nos entristecem o semblante e nos faz andar curvados.

Mas que não hajam dúvidas, a nossa atitude face ao mundo que nos rodeia é que nos faz descobrir o mundo, a segurança, aquilo que nos faz acreditar e seguir os nossos sonhos, a nossa coragem.

E venham as palavras duras, os gestos falsos ou a sua ausência, as falinhas mansas, investidos com peles de carneiro manso, que seremos sempre mais fortes porque temos uma postura e atitude face aquilo que queremos.

Podemos fazer essa descoberta aos 20, 30 ou 40 ou bem mais tarde...não importa.

A vida é uma caminhada em busca de momentos de paz interior e felicidade.

Por vezes um caminho solitário, mas muito nosso e isso, meus amigos, é que faz a diferença.

Não é o relógio, o carro, ou a roupa de marca ou mais uns eurositos no banco que trazemos ou temos, mas aquilo que nos define em carácter, uma pessoa mais feliz e em paz consigo própria.

E como dizia Solnado, sejam felizes, de coração puro...

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