" Dependo da minha caneta
para o desabafo que envergonho,
a alma que se queda muda,
ausente de pensamentos, de tudo.
Da caneta que se esforça
por tentar feito bisturi
monotorizar e estilhaçar
o que já nada mais há a retalhar.
Neste papel vazio de palavras
que pela minha caneta
tenta encontrar o que de fundo
se esvai sem destino.
Risco palavra, atrás de palavra
num emaranhado sem nexo
na busca do porquê
para que a razão não perca o seu sentido.
Pouso por agora
a minha caneta no canto
do meu caderno, onde tudo posso
num mundo de palavras soltas."
Joana C. - No canto de um papel qualquer
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