Cai numa teimosia constante
De quem sabe perfeitamente o seu papel
Com o favor de uns e o contra de outros
mas simplesmente não quer saber
Chateia a sua cadência e o frio que lhe faz companhia
sentimos os ossos a queixarem-se, rangerem não de dor
mas de aborrecidos com tamanho incómodo
pés frios e húmidos pela calçada encharcada
Corro sem guarda-chuva neste cenário cinzento
procuro os beirais para me abrigar
fugindo dos pingos que caiem lá do alto
mas nem de todos escapo
Chego a casa, sacudo o corpo
um novo agasalho é agarrado,
acendo a lareira e aí sinto a satisfação
por neste dia a chuva me ter visitado.
Não é o paraíso...mas a sensação está perto
e por uns momentos é bom fechar os olhos
sentir o aconchego do calor das chamas.
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