sábado, 10 de novembro de 2007

Nesta manhã...

Pois é...bem faço um esforço para perceber o que á minha volta se passa, mas acabo por desistir por falta de paciência e um aparente cansaço do qual não me consigo livrar.

E então tenho mesmo me afastado de qualquer contacto mais social porque só me apetece estar só, afastada de todos. Não tenho pachorra para aturar os outros.

Reconheço que me tenho embrenhado no trabalho e na educação da filha de uma forma mais intensa e contínua como nunca me foi exigido e tenho que dar tudo de mim para que nada falhe.

E é neste silêncio da manhã, com o cão e o gato a brincarem no átrio, a filhota a dormir, que remexo, penso e pondero o que se passou e passa comigo e com os outros.

Acabo por não querer pensar no que correu menos bem e pegar no que correu bem e a partir daqui construir vontades, atitudes para continuar.

Não me posso queixar muito, pois apesar da minha dificuldade de ter tempo para fazer tudo o que preciso e quero, vou me safando.

Mas esta necessidade de isolamento, de calma e silêncio á minha volta é algo que preciso para refazer as forças que vou perdendo no mundo lá fora.

Há quem precise da agitação para relaxar para esquecer por um momento a face mais má da vida, eu funciono um pouco ao contrário...preciso me sentar em frente ao mar e olhar horizonte sem fim com o murmúrio do mar como música de fundo ou então subir a montanha e no topo sentir a beleza e o silêncio que me é oferecido.

Preciso do encontro comigo própria para me encontrar...

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