Com minhas mãos falo o que me vai na alma
Não percebes?
Com elas, quando toco o teu rosto, quero sentir-te mais perto
Não preciso adivinhar o que pensas, apenas te sentir
Como quem fecha os olhos
E reconhece cada pormenor, cada contorno,
sem querer, até sinto a temperatura do teu corpo.
Porquê? Para quê? perguntaste...
Tiveste medo que algo maior me movesse para assim agir...
Talvez, quem sabe...
Mas minha verdade, o meu eu
bem primário sem faces escondidas
faz-me agir naturalmente
E é pelas minhas mãos
que sinto, neste rodopio de encontros e desencontros,
que és real.
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