segunda-feira, 15 de outubro de 2007

Quebrei por dentro...

Acordo todos os dias com a esperança renovada que terei um dia bom, certamente recheado de acontecimentos uns bons outros menos bons, mas que será um dia positivo.

Consigo ultrapassar as minhas dificuldades com um certo sorriso nos lábios porque acredito que só assim vale a pena e não me tenho dado mal com este meu jeito de viver.

Mas não consigo ficar indiferente a gestos, palavras, atitudes que me quebram por dentro pelo jeito como são ditas ou expressas.

E hoje isso aconteceu... com uma pessoa que me é próxima.

É como se me matasse, pois me conhece, sabe que não é com maldade ou displicência que não consigo fazer ou cumprir determinadas coisas...simplesmente pelo muito que tenho em mãos para resolver e muitas vezes a necessidade de definir prioridades, por falta de cooperação dessa mesma pessoa.

Calo-me, não reajo, porque eu sou assim...matuto e vou resolver isto á minha maneira.

A conclusão que chego é que por puro egoísmo, imaturidade acabo por receber aquilo que a outra pessoa nunca conseguirá entender.

Vive-se de imagem, por dizer frases feitas, por usar clichés, um número de manias que nunca conseguirei entender.

Talvez entenda, é que o meu modo de viver e encarar a vida, apesar da minha timidez e certa reserva, não é entendida nem respeitada.

Vou gritar, espernear? Não, isso não faço.

Mas sou livre para quando o entender quebrar eu o elo que me possa ligar a quem não merece que eu o(a) respeite.

A amizade para mim tem um sentido muito especial que eu reservo para um pequeno número de pessoas, especiais, que apesar das diferenças, me esforço por entender, compreender e ajudar quando precisam...e nunca serei capaz de ter gestos, palavras, atitudes sem pensar duas vezes antes de ponderar se estarei ou não a respeitar os meus amigos, sua liberdade.

Custa-me imenso considerar amigo(a) quem olha para mim e não é capaz de ter o mesmo procedimento.

Somos todos diferentes, mas iguais naquilo que realmente importa.

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