Perdidos no espaço concreto
desfeitos em fios leves
que se cruzam nas correntes
dos ventos que espreitam nas esquinas.
Trapos de mim...
que vagueiam na estrada sem trilhos,
sem sinais, sem lógica,
atordoados, emaranhados,
que nem os nós se dão ao trabalho de desfazer.
Trapos de mim...
que nem os sem-abrigo apanham da rua
porque se escapam dos seus dedos,
pois trapos de mim
que não aquecem,
que não aconchegam,
apenas trapos de mim....
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