sábado, 28 de julho de 2007

Para quê?

Para quê lutar contra
Quando estou longe
Se quando estou perto perco a batalha?

Chego ao meu porto
E só quando encontro o teu barco
Sinto a maresia a serenar e
Só quero me deixar embalar.

Tudo deixa de existir,
E apesar das lembranças
Da saudade que não se vai
O pouco que tenho faz-me sentir...

Desculpa a minha dor
-forasteira e adúltera-
Deixa-me respirar o ar que tenho
Pois quero contigo apaziguar...

Lembraste de dizer o medo que sinto de me embrenhar na solidão?

Pergunto-me se este meu mendigar será o meu inferno e o único refúgio que me resta?

Sem comentários: