sábado, 28 de julho de 2007

O passado que ficou para trás...

Sinto-me de forças esgotadas,
o corpo pesa-me, preciso de calma,
de um descanso da luta.

Sinto a ferida aberta,
dilacerada, teimando em sangrar.
A cabeça cai sobre o meu colo e
como criança
Choro o que não entendo.

Esforço em cada dia que acordo,
teimar em acordar e aceitar
o que a luz do sol me traz,
mas fico ofuscada.

Sim, ofuscada na pequenina dor
que perdura, que quer ficar marcada.
Não quer que eu esqueça, mas também não quer lembrar.

Os cantos que cantei com força,
as palavras que com melodia escrevi,
as vivências que brilharam na minha mente,
mas que...

Como cartas rasgadas, prendas devolvidas,
flores que murcharam,
apenas fica a imensa dor...

Que não me larga,
que quer ser minha companheira, a minha sombra.

Para não esquecer o que prevalece
em qualquer história de amor.

São trapos de mim

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