" No canto de um papel qualquer
desenho o nu despido de pudor
na timidez de um sonho descoberto
privo da tua ausência
inquieta pelo frio de uma janela que fica aberta.
Na sombra destas linhas
Não consigo esquecer esta tristeza
que me segue nos trilhos que compasso
na música da vida.
E pela tua ausência
da qual nem conheces ou tiveste por tua
Choro sem angústia, sem sentimento
e seco estas lágrimas ausentes de dor
Neste canto só meu, triângulo em branco
numa inquietude sem linhas travessas
Escrevo páginas em branco
Em espaços cheios de nada."
Joana C - No canto de um papel qualquer
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