" Sê um rochedo como enfrentas o mundo...fora deste podes transformar-te em grãos de areias"
Não sei se alguém algum dia pensou na existência neste sentido, mas há dias que assim me sinto.
O mundo não tem o sentido de humildade, de atenção, de abertura para com cada um de nós.
Movimentamo-nos numa selvajaria em que o mais forte sobrevive.
Questiono frequentemente se valerá apenas ser eu própria pois sempre que o tento sou derrubada por forças que não controlo.
Não é crise existencial porque eu sei como sou e o que pretendo...tenho o meu caminho com objectivos bem concretos.
O longo caminho que fui traçando ao longo da minha vida, suas adversidades, contratempos, alegrias, felicidades conquistadas, tornaram-me mais forte e determinada. Não consigo me tornar consumidora de antidepressivos.
Mas como ser humano, pessoa sensível, reconheço que o rochedo que apresento ao mundo tem um timming próprio mas fora deste transformo-me em grãos de areia banhados pelas ondas do mar.
A sensação que retenho e que continuo a não querer aceitar, porque seria um ultimato de guerra á natureza humana, é que tem que imperar a capa do egoísmo para não acreditar no outro, não ajudar o outro, não partilhar a nossa essência porque simplesmente é o egoísmo do mundo que enfrento no dia-a-dia.
Quando a maré baixa, volta a renascer a esperança, acreditar no amor, o respeito pelo outro.
Esperança que encontrarei em quem continue a acreditar.
Amar, porque sem amar somos vazios.
Respeito pelos outros, porque temos que nos preocupar, temos que ajudar.
Simplesmente para que
"Ao ser uma planície te encontre para comigo partilhar a paz"
...
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário