"Fica tudo negro
pintado de preto
num imenso espaço branco
vazio de tudo sem nada para contar
Rasga-se uma ponta aqui
corta-se outra ponta acolá
e apesar da minúscula palavra
abrange uma imensidão
Restam uns simples papelotes
desencontrados, espalhados
numa espera
suspirando por alguma ordem
E sem encontrar um sentido
num safanão em jeito de despeito
ponta por ponta
despejo no lixo esta escuridão"
Joana C - No canto de um papel qualquer
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