"Neste canto onde me instalo
assisto na solidão que imponho
ao atraso de uns minutos
onde os ponteiros do tempo dançam.
Pêndulo no espaço
nas horas que fogem de mim
e adio, ou não, não sei...
se adio ou fujo.
Em velocidade de luz,
de onde do meu canto me afasto
sem assentos para os meus pés
e sem onde agarrar as mãos
E neste meu canto
onde me isolo, me afasto de tudo
acabo por fechar a porta da rua
e olhar a chave que para um canto empurro."
Joana C - "No canto de um papel qualquer"
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