segunda-feira, 30 de junho de 2008

Insanidade

"Neste canto onde me instalo
assisto na solidão que imponho
ao atraso de uns minutos
onde os ponteiros do tempo dançam.

Pêndulo no espaço
nas horas que fogem de mim
e adio, ou não, não sei...
se adio ou fujo.

Em velocidade de luz,
de onde do meu canto me afasto
sem assentos para os meus pés
e sem onde agarrar as mãos

E neste meu canto
onde me isolo, me afasto de tudo
acabo por fechar a porta da rua
e olhar a chave que para um canto empurro."

Joana C - "No canto de um papel qualquer"

Sem comentários: