domingo, 30 de março de 2008

Hoje acordei com as contradições que o vento trouxe pela manhã, com a ironia por companheira e descubro que posso olhar em volta, cruzar com quem for, que a grande certeza está bem gravada no meu coração onde apenas antes estava no corpo.

E enchem-se os meus olhos de lágrimas...pela comoção de não ter nada a esperar nem a desejar.

Pelas tuas palavras, teus gestos me impregnaste numa dimensão só nossa que, como o vento, vai e volta sem direcção mas com uma vontade alheia ao mundo, num riso e gozo desprendido de emoção.

E as lágrimas voltam a secar nos olhos de onde nem chegaram a sair porque o safanão dado pelo sol fez aquecer o meu coração, embalado pelos raios da razão.

Guardo cá dentro a vontade, o grito que te quer despertar, para apenas olhares para mim. Deixo-te ir na ironia destas coisas da vida e volto para onde sempre estive.

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