sexta-feira, 21 de setembro de 2007

No espaço que é meu...

Permito que me partilhes
nem sempre de acordo com minha vontade
mas com minha permissão

Divago no sentimento
que não deixas aflorar
embora um dia o tenhas desejado

Para fugir ou encobrir
uma natureza que com uma estranha
sempre é mais simples não estranhar

Rio no meu íntimo
pela infantilidade desperta
disfarçada numa maturidade inexistente

Simples experiência
uso de fantasias
ausência de corpo

Que sabor fica?
Para mim nenhum
Apenas o facto de ter o acto

Pura fantasia
puro vazio
que se perde no silêncio
pela ausência de palavras e sentimentos

Uma merda....

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