Voltaste
De mansinho, bem camuflada
pudera, só lagarto de sangue frio
ficaria indiferente...
Bates de leve como uma pena
e contas os segundos, os dias
para marcares tua presença.
Sinto o sangue acelerar,
a respiração a ficar agitada
as palavras a atropelarem minha boca
Sim, é este efeito que tens em mim
Empurras minha vontade contra as certezas
O meu desejo reténs numa esfera sem luz
e fazes eu tropeçar nos meus próprios passos
Pensei que já tinhamos feito as despedidas
mas enganei-me, mais uma vez
Voltaste para me dizeres que estava errada
que não é isso que eu quero
Não me mantenhas refém
Liberta-me, solta-me
Deixa-me cair, me magoar
Que importa?
Me disseram á muito tempo atrás para te combater...
mas acho que perdi a luta
apesar de ter dado a vitória como certa
Vou escutar-te mais uma vez
Vou deixar-te embrenhar em mim
E veremos que pedaços de mim
Irei deixar para trás....
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