domingo, 6 de abril de 2008

"Chamas-me, aqui estou

Chego da mesma maneira que parti
Despida de amor, despida de tudo

Assumo por uns segundos
as vestes que desejaste em sonhos mais íntimos

Toco o teu rosto de menino rebelde
Onde se esconde o medo da solidão

Chamas-me, aqui estou

Apressas o toque, apressas essa urgência incontida
Meia perdida, desorientada por essa sede

Tento adivinhar onde encaixo
Nessa fantasia tantas vezes repensada.

Chamas-me, aqui estou

Buscas no segundo
Libertar essa fúria da natureza

Que recebo despida de tempo
Liberta de anseios desenhados num script

Chamas-me, eu vou."

Falsos amores - Joana C.

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